Bem Viver

O transtorno da dor sexual feminina (TDSF) ou vaginismo constitui-se em uma disfunção sexual (DS) com incidência estimada em 11,7% a 42% entre mulheres que apresentam disfunção sexual, prevalecendo aproximadamente 1 em 200 mulheres. O TDSF apresenta-se como uma contração recorrente ou persistente, quando se tenta a penetração vaginal com o pênis, dedo, tampão ou espéculo. Pode também ocorrer perante a antecipação da introdução vaginal. Considera-se o vaginismo decorrente de traumas sexuais, principalmente infantis. Contudo, o histórico de educação sexual rígida, seja moral, religiosa ou ambas, é o mais comum. A mulher tem recorrido aos cuidados médicos, com mais frequência, em busca de solução para os problemas que interferem na sua qualidade de vida (QV), em especial aqueles relacionados com sua função sexual (FS). Porém, grande parcela das mulheres ainda resiste à ajuda médica, por vergonha, por frustração ou por falhas de tentativas de tratamento subprofissionalizado. Atualmente, observa-se o desconhecimento do tema por parte da paciente e do cônjuge. Muitas vezes, o casal já passou por profissionais, que também desconhecem esse problema e lhes deram informações inadequadas. Por esse motivo, considera-se que a primeira providência é informar sobre a DS e assegurar que há tratamentos disponíveis que, em geral, não são os propostos por leigos ou por profissionais desavisados. Na abordagem da disfunção sexual feminina (DSF) é fundamental conhecer aspectos da sexualidade para melhor compreender as implicações dos sintomas na QV da paciente.O tratamento das queixas sexuais envolve medidas gerais que abordem o controle de sintomas somáticos, psíquicos, locais e dificuldades com o parceiro, assim como medidas específicas que considerem as queixas individuais. A Fisioterapia Pélvica utiliza métodos de consciência corporal, técnicas de relaxamento muscular e treinamento com cones vaginais como alguns recursos de abordagens do tratamento do Vaginismo, além da sugestão de abordagem psicológica/sexológica paralela. VAGINISMO TEM CURA!

Vaginismo

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