O primeiro a descrever a eletroestimulação funcional do assoalho pélvico foi Bors, em 1958. Fall, em 1970, sugere as primeiras sondas vaginais e anais acopladas a um circuito externo, conferindo maior segurança e praticidade ao método.
BENEFÃCIOS:
- Aumenta o fluxo sanguÃneo para os músculos do assoalho pélvico
- Restabelece as conexões neuromusculares
- Melhora a função das fibras musculares, gerando hipertrofia
- Modifica o padrão de ação das fibras musculares, pelo aumento do número de fibras rápidas.
CORRENTES MAIS UTILIZADAS:
- Alternadas / Bipolares
- Interferenciais
INTENSIDADE:
- Deve ser a máxima tolerada pelo paciente
- Mensurada em miliampéres (mA)
TIPOS DE APLICAÇÃO:
•   Endocavitária
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•   Extra-cavitária
- Sacral
- Abdominal (pélvica)
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•   Intravesical (em desuso)
•   Tibial
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FREQUÊNCIAS MAIS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO:
- 2 a 10Hz - inibição do detrusor (Bexiga Hiperativa, Urgência ou Urge- incontinência)
- 20 a 80Hz - fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico - MAPs
- 4Hz - analgesia crônica (Dor pélvica crônica)
- 100Hz - analgesia de dor aguda (dismenorréia primária- cólica menstrual)
CONTRA-INDICAÇÕES:
- Gravidez
- Redução da função cognitiva
- Lesões cutâneas (na área a ser tratada)
- Lesões ou infecções urinárias ou vaginais
- Menstruação (*em caso de uso de eletrodo vaginal)
- Implantes metálicos (no quadril ou membros inferiores)
- Câncer de colo do útero, reto ou gênito-urinário
- Marcapasso cardíaco