O primeiro a descrever a técnica foi Arnold Kegel, em 1948, médico ginecologista, que adaptou um manômetro a uma sonda, denominada de perineômetro. É uma técnica muito eficaz na conscientização pélvica.
A conscientização pélvica consiste na capacidade de contrair os músculos do assoalho pélvico, evitando a participação dos músculos sinérgicos ou acessórios (músculos abdominais, glúteos e adutores).
 Existem duas modalidades de biofeedback: o eletromiográfico e o manométrico ou de pressão.
Biofeedback de pressão:
- ConstituÃdo de uma sonda inflável que pode ser vaginal (para mulheres) ou anal    (para mulheres virgens e homens)
- Transmite o retorno da contração muscular, ou seja, a pressão exercida sobre a    sonda, através de gráficos luminosos ou barras, dependendo do modelo.
- Sua medição é dada em mmHg.
- Não permite o monitoramento de grupos acessórios
Biofeedaback eletromiográfico
- Possui eletrodos (ou sondas) vaginais e anais, bem como eletrodos de superfÃcie para    monitoramento da atividade muscular.
- Modelos mais sofisticados possuem software que fornecem diversas opções de    gráficos.
- Pode-se monitorar o grupo muscular do assoalho pélvico e a musculatura sinérgica    ou acessória (abdominais, glúteos e adutores).
- Através do monitoramento dos grupos sinérgicos pode-se realizar a dissociação a  abdômino--perineal, ou seja, isolar a participação desses músculos, durante o treino    muscular do assoalho pélvico.
- Sua medição é dada em microvolts.
OBJETIVO PRIMÃRIO DO BIOFEEDBACK
- Capacitar o paciente a readquirir controle voluntário sobre seus músculos estriados    (aumentar ou diminuir a atividade muscular)
    * Quando se utiliza o biofeedback para orientar o paciente a relaxar a musculatura, ao invés de contraÃ-la, denominamos esta técnica de Biofeedback negativo.
OBJETIVOS DO BIOFEEDBACK
- Identificar os músculos estriados do assoalho pélvico
- Promover a dissociação abdômino-perineal
- Melhorar a função muscular: contração, relaxamento, resistência (endurance) e eficiência.
- Propriocepção sensorial
CONSIDERAÇÕES PARA SELEÇÃO DO PACIENTE:
- Visão suficiente
- Audição suficiente
- Recepção e compreensão dos comandos
- Habilidade expressiva
TIPOS DE ELETRODOS
Eletrodos Intacavitários Â
- Vaginal          Â
- Anal                                   Â
Eletrodos de SuperfÃcie
- Perineal          Â
- Abdominal
MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO (MAPs):
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- PredomÃnio de fibras de contração lenta (tipo I) -Tônicas (70%)
- Fibras de contração rápida (tipo II) , que respondem as mudanças súbitas de pressão - Fásicas (30%)
- MAPs circunda as aberturas da uretra, vagina e reto.
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TREINO DE FIBRAS DO TIPO I
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TREINO DE FIBRAS DO TIPO II
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EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO
(EstatÃstica de cada sessão em barras)
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POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS
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CONTRA-INDICAÇÕES:
- Gravidez
(1º trimestre)
- Lesões ou Infecções urinárias ou vaginais
- Diminuição da função cognitiva
- Câncer de colo do útero, reto ou gênito-urinário
- PerÃodo menstrual
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